TY - JOUR
T1 - Teorizando o som “ruim”: o que põe o mumble no mumblecore?
AU - Johnston, Nessa
A2 - Lira de Sousa, Ramayana
N1 - First published as “Theorizing ‘Bad' Sound: What Puts the Mumble into Mumblecore?” by Nessa Johnston from the Velvet Light Trap 74, pp. 67-79.
Copyright © 2014 by the University of Texas Press. All rights reserved.
PY - 2016/8/12
Y1 - 2016/8/12
N2 - O mumblecore foi um ciclo de filmes independentes e de baixo orçamento feitos nos Estados Unidos, produzidos geralmente em vídeo digital e que surgiram em meados dos anos 2000. O rótulo bem humorado, mas também pejorativo, foi cunhado por um técnico de som e permanece desde então. Contudo, apesar do mumblecore ter sido nomeado com referência ao som, há pouca análise, seja acadêmica ou jornalística, de suas trilhas sonoras para além da crítica à qualidade “ruim" do som. Este artigo explora como o som ruim do mumblecore opera como uma marca de sua distintiva, e talvez excessiva, característica de cinema independente. Apresenta, também, uma avaliação da categorização estilística do mumblecore feita na academia e na imprensa, o que permite contextualizar a análise audiovisual de vários filmes mumblecore, enfatizando principalmente as propriedades não- semânticas das trilhas sonoras. O objetivo é discutir afirmações que cercam o papel da trilha sonora e determinar o que se quer dizer quando se define que o som do mumblecore é “ruim” - em outras palavras, o que põe o mumble no mumblecore
AB - O mumblecore foi um ciclo de filmes independentes e de baixo orçamento feitos nos Estados Unidos, produzidos geralmente em vídeo digital e que surgiram em meados dos anos 2000. O rótulo bem humorado, mas também pejorativo, foi cunhado por um técnico de som e permanece desde então. Contudo, apesar do mumblecore ter sido nomeado com referência ao som, há pouca análise, seja acadêmica ou jornalística, de suas trilhas sonoras para além da crítica à qualidade “ruim" do som. Este artigo explora como o som ruim do mumblecore opera como uma marca de sua distintiva, e talvez excessiva, característica de cinema independente. Apresenta, também, uma avaliação da categorização estilística do mumblecore feita na academia e na imprensa, o que permite contextualizar a análise audiovisual de vários filmes mumblecore, enfatizando principalmente as propriedades não- semânticas das trilhas sonoras. O objetivo é discutir afirmações que cercam o papel da trilha sonora e determinar o que se quer dizer quando se define que o som do mumblecore é “ruim” - em outras palavras, o que põe o mumble no mumblecore
KW - Mumblecore
KW - Trilha sonora
KW - Cinema independente
UR - http://www2.socine.org.br/
UR - https://rebeca.socine.org.br/1/index
M3 - Article (journal)
SN - 2316-9230
VL - 5
SP - 419
EP - 450
JO - REBECA - Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual
JF - REBECA - Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual
IS - 1
ER -